Sobre o I Congresso Iberttur

I Congresso Iberttur

Introdução

Em simultâneo com a Estratégia de Turismo Sustentável de Extremadura e com a Agenda Nacional 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, apostando pela digitalização, a inteligência turística e as novas tecnologias para confrontar os desafios do setor turístico, a Secretaria de Cultura, Turismo e Desporto colocou em andamento, através da Direção Geral de Turismo, o I Fórum Ibérico De Sustentabilidade e Digitalização de Empresas Turísticas e Destinos do Interior no passado dia 1 de Dezembro de 2022, que decorreu no Palácio dos Congressos de Plasencia, com o objetivo de aumentar os níveis de produtividade, rentabilidade, emprego e competitividade; assumindo as metas marcadas no Plano de Recuperação, Transformação e Resiliência de Espanha, para promover a modernização e profissionalismo do setor turístico e as suas infraestrutura; e para estimular e melhorar a qualidade e a competitividade da oferta turística.

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Para dar continuidade ao I Fórum Ibérico de Sustentabilidade e Digitalização de Empresas Turísticas e Destinos do Interior, a Direção Geral de Turismo, em colaboração com Ametic, programou o I Congresso Ibérico de Sustentabilidade e Digitalização de Empresas e Destinos Turísticos do Interior que se realizará nos dias 21 e 22 de Março de 2023 no Palácio dos Congressos de Plasencia.

8
Temas a abordar
40
Total Speakers
2
Duração do evento
250
Assistentes
Turismo em evolução

Objetivos

O turismo é um setor em constante evolução, o que implica uma contínua necessidade de adaptação: mudanças nos modelos de negócio e mudanças estruturais nos padrões de consumo. Predomina a necessidade de viajar de maneira gradual e progressiva, restaurando a confiança em termos de saúde e segurança, além de demonstrar que o impacto da atividade turística no meio ambiente é cada vez menor ou praticamente inexistente. Neste contexto, é fundamental considerar o papel que a informação e a tecnologia desempenham para continuar a aumentar a recuperação do turismo e para garantir a rentabilidade da atividade nos próximos anos.

Neste momento, abre-se uma nova Era do Turismo Sustentável que deverá ter como base um modelo de respeito e valorização dos recursos ecológicos e sociais dos destinos e um modelo de governação de cooperação efectiva entre o setor público, a todos os níveis, e o privado. E este modelo deverá integrar, sem dúvida, a tecnologia necessária para poder medir, controlar e garantir a confiança de que as políticas de sustentabilidade se têm vindo a aplicar correctamente. Para além disso, deverão estimular ao máximo o diálogo com as comunidades locais e o ecossistema produtivo para poder chegar á necessária coesão económica e social.
Mas a transformação digital requer também de uma mudança cultural: querer, saber e poder. Neste momento é fundamental acompanhar e apoiar a digitalização do setor turístico para garantir a competitividade e a sustentabilidade do novo modelo. Contudo, deve considerar-se que a velocidade e o nível desta transformação digital depende não só de condições externas, mas também que se deem as condições a nível local: estrutural, setorial e geográfica.
Igualmente a profissionalização do setor empresarial e as habilidades, as capacidades dos recursos humanos ou o acesso a recursos e informação de mercado influenciam na adoção desta mudança em direção a uma era digital, tecnológica e sustentável.
Este congresso representa uma oportunidade para que os agentes turísticos reflexionem sobre os principais objetivos que devem enfrentar, para se familiarizar com as diferentes entidades ativas no âmbito da inovação e que conheçam, de primeira mão, as possíveis respostas para esses objetivos. Assim como também aproximar os desafios digitais e de sustentabilidade na gestão turística do território e os desafios que geram para a indústria a adesão e a realização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Todo desenvolvimento turístico deve ser sustentável: habitável, equitativo e viável. A alteração climática é o grande objetivo ambiental da atualidade. A responsabilidade de combater este propósito não só depende dos governos, trata-se de uma responsabilidade global, na qual as empresas privadas desempenham um papel fundamental no qual o setor turístico, que tem por base os recursos naturais, patrimoniais e socioculturais dos destinos, deve ter um papel protagonista. Igualmente, esta responsabilidade se expande aos próprios cidadãos, nos seus papéis sociais, tanto como visitantes como anfitriões do turismo. A alteração climática é um aspecto que não é só ambiental, nem ecologista, é uma problemática que afecta profundamente o turismo, pelo que a implantação de medidas ambientais no setor deve formar parte intrínseca da empresa. Além disso, os turistas e viajantes cada vez solicitam mais atividades e meios respeitosos com o ambiente.

Temas a abordar

Sob o enfoque transversal da Sustentabilidade e da Digitalização, serão abordadas diferentes tipologias, produtos e tendências do setor turístico.

O turismo do interior é um controlador para a criação de riqueza no meio rural. Analisaremos com especialistas como através do Astroturismo se criam estratégias de desenvolvimento sustentável para as empresas e populações residentes, através do uso de tecnologias que ajudam a proteger o céu noturno e a divulgar a astronomia á sociedade.

O turismo regenerativo rural, a comercialização, qualidade e digitalização, o turismo azul, a mobilidade turística sustentável ou o turismo gastronómico e cultural inteligente, são alguns dos temas a tratar nas palestras e nas mesas de diálogo programadas nas quais participam especialistas das respectivas temáticas.

Inovação, sustentabilidade e digitalização são as peças fundamentais deste congresso, no qual iremos trocar conhecimentos e boas práticas, na procura de soluções conjuntas.

Destinatários

  • Entidades públicas: Câmaras Municipais, Agrupamentos, grupos de ação local, Administrações Regionais, Câmaras de Comércio, Direção Geral de Turismo, Junta de Extremadura, (outras direções gerais e secretarias gerais da Junta de Extremadura), agentes sociais e económicos, outros serviços públicos da cadeia de valor turístico, oficinas de turismo, centros de interpretação e Palácios dos Congressos.
  • Empresas privadas: hotelaria e restauração, alojamentos hoteleiros, alojamentos rurais, alojamentos extra hoteleiros, agências de viagens, empresas de atividades na natureza, culturais e de turismo ativo, guias turísticos, OPCs e outras empresas de serviços na cadeia de valor turística.
  • Associações ou similares: associações ou federações representativas do setor profissional turístico, associações ou federações com ligações á cadeia de valor turística de outros âmbitos de atividade: agroalimentar, meio ambiente, cultural, desportivo. Denominações de Origem Protegidas e Indicações de Origem Protegidas.
  • Comunidade cientifica e academia: centros de formação vinculados com os estudos de hotelaria e turismo, centros de iniciativa turística, empresas consultoras turísticas, Universidade de Extremadura, escolas profissionais e centros científicos tecnológicos.